quinta-feira, 21 de abril de 2011

The Decemberists - Eli, the barrow boy

Maestro Soares Brandão - Cadencia - Resposta a Schaeffer I

Irreflexão política, social e económica

http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/135314.html


Irreflexão política, social e económica
Um nome a reter: Joana

"Ela publicou estes artigos em cinco partes, todas intituladas: "Descodificando o Código Da Vinci".

1 - O papel da Igreja Oficial

2 - Código da Vinci, a sucessão de Fibonacci e o número de ouro

3 - Os Templários – Nascimento e Ascensão

4 - Os Templários – A Queda

5 - A Maldição dos Templários – Les Rois Maudits

http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/gravuras/


Leituras
http://afixe.weblog.com.pt/


Outras vias
http://bde.weblog.com.pt/arquivo/053667.html




http://www.nullens.org/


http://www.nullens.org/oldjoom/

Journey to the Land of Oc: A Thematic Interactive Encyclopedia
http://www.cathares.org/

The mystery of Rennes-le-Châ´¥au first appeared in the media about fifty years ago. Since then, it has diversified and become more and more complex with new theories and discoveries. Web sites on the subject abound, from the simple page to sites ent
http://www.portail-rennes-le-chateau.com/


http://www.portail-rennes-le-chateau.com/carcassonne1.htm



•Cathars, Heresy and Heretics
http://www.nullens.org/oldjoom/component/option,com_frontpage/Itemid,1/

http://www.nullens.org/oldjoom/content/view/298/4/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

I Hope I Don't Fall In Love With You

Well I hope that I don't fall in love with you
'Cause falling in love just makes me blue,
Well the music plays and you display
Your heart for me to see,
I had a beer and now I hear you
Calling out for me
And I hope that I don't fall in love with you.

Well the room is crowded, people everywhere
And I wonder, should I offer you a chair?
Well if you sit down with this old clown,
Take that frown and break it,
Before the evening's gone away,
I think that we could make it,
And I hope that I don't fall in love with you.

Well the night does funny things inside a man
These old tom-cat feelings you don't understand,
Well I turn around to look at you,
You light a cigarette,
I wish I had the guts to bum one,
But we've never met,
And I hope that I don't fall in love with you.

I can see that you are lonesome just like me,
And it being late, you'd like some some company,
Well I turn around to look at you,
And you look back at me,
The guy you're with has up and split,
The chair next to you's free,
And I hope that you don't fall in love with me.

Now it's closing time, the music's fading out
Last call for drinks, I'll have another stout.
Well I turn around to look at you,
You're nowhere to be found,
I search the place for your lost face,
Guess I'll have another round
And I think that I just fell in love with you.


http://www.sharkparty.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=a6eF1ey9oqo&feature=related

Tom Waits

http://www.youtube.com/watch?v=B5MXGGcIbkI&feature=player_embedded#at=27

CAT

http://www.youtube.com/user/CatThatsNotMyName

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aurelino Costa e Victorino D'Almeida Parte






Poemas

"Fado para um amor ausente" Manuel Alegre
"Adeus" Eugénio de Andrade
"Lusitânia no bairro Latino 2" António Nobre
"Cântico Negro" José Régio

domingo, 3 de abril de 2011

The Last Man on Earth




In a post-epidemic nightmare world, scientist Robert Morgan (Vincent Price) is the only man immune to the plague which has transformed the entire population of the Earth into vampire-like creatures. He becomes the monster slayer that vampire-society fears. Curing one of them, Ruth (Franca Bettoja), with a transfusion of his blood gives him hope for the future. It is a short future, however, since the other vampires quickly find and kill him. This dark tale, based on Richard Matheson's even darker novel "I Am Legend," was later remade as The Omega Man with Charlton Heston in the Vincent Price role

http://www.youtube.com/watch?v=dX6nsSCapiA&feature=fvwrel

No meio do caminho

black-pebble-sandy-beach


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade
In Alguma Poesia
Ed. Pindorama, 1930

via
http://www.algumapoesia.com.br/

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Venho da terra assombrada

Venho da terra assombrada

do ventre de minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém


Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci


Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr


Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder
minha barca aparelhada
solta rumo ao norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada


Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham


Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu


Com licença com licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com licença com licença
com rumo à estrela polar


António Gedeão, 1957.

La Marée Haute



http://www.youtube.com/watch?v=onAq58mIsNc&feature=player_embedded

Ave Maria Live in Vatican

a que deriva sempre dum bom tinto

"Como hoje é o dias das mentiras, vou contar-vos umas quantas verdades. Portugal é um pais que ja saiu da crise, uma crise que nunca existiu, porque essa palavra, já a esquecemos, caiu em desuso ha´ um ror de tempo, o povo portugues é um povo feliz, alegre, bailador , amante terno e sem reticencias, com um bom governo que nos governa que é um primor, com um presidente da republica que nos presidencia sem o sentirmos , sem darmos por ele, so fala quando ha´ aquela coisa presente e manifestando-.se, não, não é aquela coisa da senhora Lidia Jorge, que é uma coisa muito respeitável tal como é respeitável aquela coisa que quando existe faz o nosso presidente falar, coisa que tambem é muitíssimo respeitavel em qualquer parte deste nosso mundo, deste nosso planeta cada vez mais cheio de coisas, tanto que agora parece que o eixo da terra se moveu uns milimetros sabe-se la para onde, eu nao notei nada, vossas merces notaram ? Adivinhem do que estou falando, dou pistas : pode ser o bom nosso povo, pode ser o conselho supremo da naçao, podem ser as exportaçoes ou as importaçoes, os partidos, o Estado Novo, o estado a que chegamos. a dilataçao dos materiais,as propriedades dos esporos das fanerogamicas, a circulatura do quadrado, as leis que ainda nao sairam, nao se preocupem vao sair aos milhares, às catadupas sem aguas mas com muita sabedoria, a que deriva sempre dum bom tinto... "

escrito por António Quadros
http://sonhoscomsorte.blogspot.com/

Deixando o Pago





Poema de João da Cunha Vargas interpretado por Vitor Ramil

Deixando o Pago

Alcei a perna no pingo
E saí sem rumo certo
Olhei o pampa deserto
E o céu fincado no chão
Troquei as rédeas de mão
Mudei o pala de braço
E vi a lua no espaço
Clareando todo o rincão

E a trotezito no mais
Fui aumentando a distância
Deixar o rancho da infância
Coberto pela neblina
Nunca pensei que minha sina
Fosse andar longe do pago
E trago na boca o amargo
Dum doce beijo de china

Sempre gostei da morena
É a minha cor predileta
Da carreira em cancha reta
Dum truco numa carona
Dum churrasco de mamona
Na sombra do arvoredo
Onde se oculta o segredo
Num teclado de cordeona

Cruzo a última cancela
Do campo pro corredor
E sinto um perfume de flor
Que brotou na primavera.
À noite, linda que era,
Banhada pelo luar
Tive ganas de chorar
Ao ver meu rancho tapera

Como é linda a liberdade
Sobre o lombo do cavalo
E ouvir o canto do galo
Anunciando a madrugada
Dormir na beira da estrada
Num sono largo e sereno
E ver que o mundo é pequeno
E que a vida não vale nada

O pingo tranqueava largo
Na direção de um bolicho
Onde se ouvia o cochicho
De uma cordeona acordada
Era linda a madrugada
A estrela dalva saía
No rastro das três marias
Na volta grande da estrada

Era um baile, um casamento
Quem sabe algum batizado
Eu não era convidado
Mas tava ali de cruzada
Bolicho em beira de estrada
Sempre tem um índio vago
Cachaça pra tomar um trago
Carpeta pra uma carteada

Falam muito no destino
Até nem sei se acredito
Eu fui criado solito
Mas sempre bem prevenido
Índio do queixo torcido
Que se amansou na experiência
Eu vou voltar pra querência
Lugar onde fui parido


http://www.youtube.com/watch?v=94B8pdjBIRY&feature=player_embedded#at=12